O mundo cor de rosa

De vez em quando compro uma daquelas revistas sobre coisas de mulheres. Não, não são as fofoquices, são as de moda, testes, crónicas, dietas, acessórios e afins. E penso sempre que aquilo é tão redutor que não volto a comprar.

Nesta última (já não sei qual era, de tão indiferenciadas que são) vem uma rúbrica sobre homens e que me fez rir (ainda durante a semana passada). Basicamente o homem é minimizado a um monte de músculos e poucos neurónios, que vive à base do futebol, dos copos com os amigos e pouco trabalho lá em casa. Das duas uma, ou a maioria é assim e eu felizmente dou-me com a minoria ou então esse estereótipo catalogado em revistas simplesmente serve para alimentar o ego de quem ainda não encontrou uma cara metade à altura... De entre ambas, prefiro pensar que é a segunda. É que pelo menos permance a escolha de nos subjugarmos ao que diz a revista A ou B ou viver a vida como ela é, com as relações que nos dá e as oportunidades que aparecem.

Para quem precise desse apoio, mais vale viver a vida do que ler algo que parece que até foi escrito para nós. Mas não passa disso, de duas ou três frases numa revista cor de rosa.

Só posso agradecer aos homens da minha vida por serem, então, diferentes.