Fim de semana na terrinha
Tentar condensar em cerca de 48 h os afectos e marcações que teria em 15 dias caso vivesse na terrinha. Jantar isto e aquilo, a pedido, ou por mimo da mãe e do pai. Café com este e aquele, conversas em dia à velocidade da luz. Almoços e encontros com a família. Brincar rápido com o sobrinho, quando não apetece correr. Encontros da classe de 79 na mais recente coqueluche da noite portalegrense. Dançar, ir lá acima, ir à casa, de banho, ir ao bar, dançar, ir lá acima, ir à casa de banho, ir ao bar. Despedir da amiga dona. Fotos para mais tarde recordar, prolongando estes reencontros. Enfrentar uma noite quente de Junho chorão, acanhado. Chuva para a cidade, chuva para casa. Dormir pouco quando me tinha prometido boas horas de sono sem despertador. Que ele não existe, não existe, mas a mãe a acordar-nos com voz que temos saudades, é um doce acordar. Começar a planear o regresso, quando ainda nem tinha colocado as coisas nos sítios após ter chegado. Fugir de novo para a capital, quando reconheço a vida boa que se tem na terrinha.
Prometo-me que vou arranjar tempo para tudo, não sei onde, mas vou. Não há que relaxar nem stress*, mas intensidade aqui não falta.
*Se o tempo é temática recorrente, é porque coisas não faltam para o preencher e gastar.
5 comentários:
Ai o tempo... ou a falta dele... =/
e é essa volatilidade que o torna tão fascinante, eu diria...
Hmmm seria bom esticá-lo... para aproveitar a terrinha (conheço o corre-corre) e tantas outras coisas!
~Cumprimentos :)
Ai o que eu me revejo nessas correrias de fim-de-semana... o tempo nunca chega, por muito que o tentemos comprimir!
Fica sempre o "para a próxima vai ser melhor"... e vai :)
Foi bom, é sempre... Tenho sempre é de condensar o que não posso fazer devido à distância. Mas 10 anos de prática ajudam.
Deves vir sempre de lá com uma alma nova!!!
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