sexta-feira, junho 15, 2007

Relógios há muitos


Na esperança de controlar o tempo, o relógio transforma-se quase de sala para sala, de sítio para sítio. Onde olhamos lá está ele, o relógio. Nunca conheci objecto tal que se transforme tanto e tão rapidamente. Persegue-nos. E mesmo nesta perseguição cega e parada, não somos capazes de viver sem ele. Há horas para tudo, mesmo para nada. E é nessas horas que desejávamos poder usar essas horas para alguma coisa. Tira daqui e mete ali. Há horas que passam que nem as vemos, há horas que vêm para ficar. Porque é que ainda não se inventou um relógio, coisa simples, com acelerador e travão e com agenda de tempo?

7 comentários:

headache disse...

E eu aqui a pensar que ia ser sobre o relógio do Bush...

Maria João Matos disse...

Adoro relógios :) mas às vezes adorava que tivessem esse travaozinho para eternizar alguns momentos!

Beijinhos e bom fim de semana

winkle disse...

Por vezes, gostava de saber se sou eu a dona do relógio ou se ele o dono de mim....

Tia Cremilde disse...

era coisa para ar jeito!

medusa disse...

Eu sou uma viciada nas horas, ficar sem relógio faz-me muita confusão...nas férias bem tento livrar-me dele, mas nem sempre sou muito bem sucedida

wednesday disse...

Eu também não vivia sem relógio até estar em Erasmus e ter acontecido já nem sei o quê ao meu swatch. Como só descobri uma loja da swatch já no fim da stadia, desabituei-me... Até hoje, já lá vão 5 anos.

Claro que dava jeito dar uns toques no tempo, mas não dá...

Z disse...

dos meus tema preferidos (também)! Ai o quanto eu suspirei por esse relógio de que falas! Mas à falta de melhor é melhor deixar-se ir... com as velocidades que o tempo nos dá!

Agora que penso nisto, é capaz de ser por causa dos relógios moles que o Dali me fascina tanto!

Apetecia-me comer um relógio, que a minha barriga está a dar horas (mas acho que está atrasada!)