O fácil da crítica...
é criticar. O difícil é que a crítica seja consistente. No meu caso, dou o meu ponto de vista sobre um assunto que assumo que sou mera consumidora. Gosto de cultura em geral e costumo incluir na minha agenda eventos de inúmeros géneros. Mas não sou um livro ou enciclopédia... Deixo isso para quem sabe.
Do meu fim de semana, a parte cultural centrou-se no "Cabaret" e no "007 - Quantum of Solace".
Do primeiro devo aplaudir a encenação portuguesa e a coerência na peça. Os cenários talvez demasiado simples, a banda muito simpática. O elenco não excepcional, mas mais que razoável. Que eu reparasse só houve um engano, mas não preciso de nomear de quem... Fica mal. A Sally, personagem já tão prestigiada por nomes lá do alto, basta lembrar Liza Minelli, penso que teve uma representação muito conseguida. A voz esteve lá no ponto em que é capaz de me arrepiar pelo menos um vez.
O ponto mais negativo foi, infelizmente, o público. Ainda não somos um povo culto ou preparado para a cultura. O acesso à cultura muitas vezes limita o público à suposta classe média/média alta para cima. E mesmo assim há quem não se saiba comportar. Telemóveis a tocar, pessoas a falar alto já a peça tinha ocmeçado, pessoas com comentários pouco inteligentes à procura do seu lugar, as indumentárias... Enfim.
Já o 007 tenho a dizer que continuo a gostar do Daniel como James Bond. O filme não é tão bom como o anterior, mas por ser em certos aspectos uma sequela. Há pormenores que nos esquecemos (eu ainda tentei rever o anterior no sábado, mas deixei-me dormir...). O agente está violento, mas afinal é mesmo isso que se pede ao agente do MI6. Já de Bond Girls, depois da Vesper será difícil gostar tanto de outra.
1 comentário:
A falta de cultura de uns (esses que descreves) faz com que outros (eu!!) não consumam cultura, pelo menos directamente da "fonte".
A última vez que fui ao teatro aconteceu exactamente o mesmo que a ti, o no cinema então é para esquecer, aquele pessoal todo a mandar sms e atender telemóveis e a comer pipocas. Ah! Para não falar de quando contam o fim do filme alto e bom som. Odiável.
Home sweet home, cada vez mais.
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