Os eternos rankings
Se há coisa que nunca deixa de estar actualizada são os rankings. Há sempre alguém que contabiliza tudo e mais alguma coisa e volta e meia aparece um ranking ou um estudo. E quem lê os resultados acaba sempre por ter uma conclusão inteligente. Pressupõe-se que pode haver pelo menos uma conclusão inteligente sobre o estudo (se bem que existem aqueles estudos que ganham prémios de serem tão abusurdos como a taxa de defecação do pinguim e afins...).
Ora ainda não percebi onde é que os portugueses continuam a gostar dos rankings. Afinal saem para a frente dos nossos olhos para acharmos que pelo menos naquele sentido parece que estamos a ir bem. Naquele número pelo menos, parece que estamos a ir bem. Número. Esse é que é o problema. Será que o número significa mesmo aquilo? Como foi obtido? Como é na realidade, no dia a dia?
Aqui fica mais um exemplo e um bocado triste a meu ver de mais um ranking onde até parece que Portugal está na linha da frente (resta saber o referencial, mais uma vez...). "Portugal entre os países mais democráticos do mundo". Clica-se na notícia e vemos que o ranking diz respeito a, veja-se, um indicador muito importante de e-parlamient!! (?). Ora se estamos a medir a democaracia numa amostra de 230 pessoas... Será que o critério se mantém? Será que no próprio parlamento a votação de cada um é livre e assenta no que efectivamente entende por ser o melhor para o país?
Quando me falam em números, eu desconfio sempre...
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