Casa da Árvore
Quando chegavam os três meses de férias de Verão, era a verdadeira maratona de brincadeiras e planos sobre o que fazer. Viver no campo e ter a quinta dos avós por nossa conta dava material físico e imaginário de sobra para uma panóplia de brincadeiras.
Uma das coisas que fazíamos frequentemente era relacionado com árvores. Desde barrigadas de cerejas, dissimulados lá em cima nos ramos, correr à volta delas, enconstar a bicicleta e mesmo ter as nossas casas na árvore. Como éramos pequenos, as contempladas eram as oliveiras. Cada um tinha a sua e com alguns apetrechos conseguíamos imaginar as casas mais fantásticas do mundo. Também tínhamos naves espaciais ali estacionadas e aconteciam todos os tipos de aventuras, desde os vizinhos que falam à janela, às batalhas intergalácticas.
De vez em quando lá ouvíamos as mães ou os avós chamar, provavelmente para almoçar ou lanchar ou mesmo para avisar que já tínhamos feito a digestão e podíamos ir tomar banho no tanque. E lá voltavam à sua vida simples de árvores numa quinta, perdendo a envolvência imaginária que tinha servido naquele dia de cenário à nossa aventura.
Uma das coisas que fazíamos frequentemente era relacionado com árvores. Desde barrigadas de cerejas, dissimulados lá em cima nos ramos, correr à volta delas, enconstar a bicicleta e mesmo ter as nossas casas na árvore. Como éramos pequenos, as contempladas eram as oliveiras. Cada um tinha a sua e com alguns apetrechos conseguíamos imaginar as casas mais fantásticas do mundo. Também tínhamos naves espaciais ali estacionadas e aconteciam todos os tipos de aventuras, desde os vizinhos que falam à janela, às batalhas intergalácticas.
De vez em quando lá ouvíamos as mães ou os avós chamar, provavelmente para almoçar ou lanchar ou mesmo para avisar que já tínhamos feito a digestão e podíamos ir tomar banho no tanque. E lá voltavam à sua vida simples de árvores numa quinta, perdendo a envolvência imaginária que tinha servido naquele dia de cenário à nossa aventura.
9 comentários:
Também eu e os meus primos construímos a nossa casa da árvore com a ajuda de um tio que na altura ainda achava piada a trepar às árvores connosco. Ainda existe, as tábuas estão podres e acho que não aguentariam ninguém lá em cima, mas ainda existe. Agora já não se constroem casas como aquela de certeza!
Também vivi uma infância dessas! Mas connosco eram as figueiras que povoavam a nossa vida e a nossa imaginação. E as memórias que ficam desses tempos são tão doces :)
Que belas recordacoes. Tambem tinhamos montes de oliveiras mas o que eu gostava mesmo era de passar tardes no topo das figueiras a comer. Ja nem sentia os efeitos da seiva :p
E as nespereiras. E os animais. Belos tempos! Infelizmente a geracao anterior a minha ja vendeu tudo. Ficam as recordacoes do belo Ribatejo.
Ola, eu sou a Vanda. Posso brincar com vocês?
Pois eu nunca tive uma casa na árvore mas tive uma árvore em casa que adorava: um abacateiro. Muito brincámos os 2!
A menina tem desafio no meu berloque ;)
Que saudades desse tempo, na nossa escola, a Praceta, até tinhamos numa árvore uma empresa de café o "café pilé"! Desde o gerente, até aos acessores, trabalhadores especializados...gania de tudo um pouco! Saudades desse tempo :)
Havia... lol e não gania... :)
lapso
BJS
lolol eu li barrigadas de cervejas! tava a ver!!!! sendo cerejas prantes... tiveste uma infancia engraçadinha, vá. (com cervejas deveria ter sido mais animada)
miss, sua bêbeda. Só pensas nestas coisas.
Olá Vanda, claro que podes:)
phi, na nossa escola primária, na corredoura, também tínhamos vários serviços, mas o que eu gostava mais era do limpa-cús!:P
Na quinta dos meus avós também havia (ainda há) figueiras e também ia para lá roubar uns figos. Nhamm... :)
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