A Humanidade, neste caso na pele de 3 americanos, chegou à Lua faz hoje 40 anos (fora acertos de fuso horário ou lá que horas eram na Lua). Competições à parte, há quem não acredite que tal tenha sido verdade. Afinal, só para falar do nosso pequeno país, ainda há pessoas que vivem sem electricidade (esta não sei confirmar) e sem saneamento básico, quanto mais acreditar que aquela bandeira firme e hirta foi espetada qual guarda-sol na praia há 40 anos pelo Neil Armstrong na face da Lua.
Se eu vivesse naquela época, teria estado grudada em frente à televisão (algo mais degradante que a nossa velha Grundig a preto e branco) e a comer pipocas (caso elas já existissem cá em Portugal). Provavelmente teria feito umas piadas, mas estaria extasiada. Uma das coisas que queria ser enquanto criança era astronauta, não só por ir ao Espaço, mas porque isso implicava muito conhecimento e computadores (antes de alguém ter evoluído de um ZX Spectrum para um 286, já eu tinha imaginado tudo e tinha uma maquete feita de caixas de sapatos e camisas).
Uma vez que ainda faltavam 10 anos para eu nascer (suponho que ainda nem estava nos mais longíquos planos), resta-me acreditar naquilo que me ensinaram. Ou se eu for a desconfiar das barbaridades e feitos que já se passaram nesse mundo fora, ao longo do eixo do tempo, provavelmente só restariam uns 5% de factos históricos...
Portanto, verdade ou mentira, há fotos, há estudos, há mapas, há vistas deslumbrantes da Terra e eu prefiro acreditar que é verdade, mesmo que seja a maior mentira à face da Terra, do que me reduzir à insignificância do meu umbigo e do meu quintal (vulgo varanda de 2 m2). Ou os cépticos que por aí andam ainda vão declarar que a Terra é plana e que portanto aquelas imagens são a maior falsidade alguma vez vista...?