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sábado, março 15, 2008

Recordações do meu Erasmus



Residência na Kullenhofstrasse (onde tinha o meu quartinho)



Lehrstuhl fur Prozesstechnik, da RWTH (onde fiz o meu estágio final de curso)



A Catedral de Aachen - Dom, que é simplesmente linda

Estas foram as imagens que mais gostei de procurar na minha incursão pelo http://maps.live.com. Procurem o sítio desejado e depois mudem para o bird's view. Já tinha tentado ver
no dia em que saíu a notícia, mas não conseguia. Já descobri porquê, é por causa do browser. No Opera não funciona.

quarta-feira, julho 04, 2007

Sol da Meia Noite

A Finlândia fica a Norte. Sobe-se e sobe-se, na busca do sol que mal dorme. O sossego dos lagos, o simples que as pessoas sorriem. Sem dúvida um país rico, mas muita da riqueza vem do coração das pessoas. Tudo funciona, tudo é cumprido. Não se vive para o luxo, mas para saber dar o melhor à família. Não se gasta mais do que se tem. Cada um tem uma casa simples e funcional. Preferem viver em cidades mais pequenas para fugir à confusão. Estar num bairro onde se tem mais verde, árvores e relva do que nos melhores jardins Lisboetas. Poder deixar o grelhador na rua, porque ninguém rouba. Poder ir visitar os amigos ao fim da tarde porque se vive perto, porque há tempo. Poder ter família e ter mais tempo, por lei, para estar com os filhos. Receber pessoas em casa com o melhor do nosso coração.
Um Verão infindável, onde o sol não nos consegue mesmo deixar. Não nos deixa estar cansado. Depois de um dia em que acordei às 4 da manhã em Lisboa para seguir viagem, ainda estava fresca às 23.30, hora à qual tirei esta foto abaixo.
Tampere fica 160 km a norte de Helsínquia. Eu e a R., depois de nos encontrarmos no aeroporto, fomos de carro em busca do nosso destino. A K. pensava, desde há 2 meses, que a R. ia levar o namorado e que eu não ia ao casamento. Com a colaboração da família, conseguimos chorar lágrimas de reencontro após 5 anos a "vermo-nos" ao longe... Tão bom rever os amigos que fazemos além portas.


Difícil encontrar um lago? A Finlândia tem 187 888 lagos e 179 584 ilhas... Nem sei quem alguma vez os contou. Tampere fica rodeada de lagos. Foi o local onde os noivos se conheceram. E apesar de nenhum ser de lá, lá se casaram, para fazer perdurar essa felicidade de se terem encontrado. A cerimónia luterana e em finlandês pareceu-me tirada de um outro mundo. A irmã da K. cantou um dos cânticos, um verdadeiro desafio a lágrimas de alegria. Ela sem dúvida sentiu-se uma princesa. Era o seu dia. Aqui estão eles... Eles não são verdes...

São Finlandeses, são um para o outro. A K. e o J. vão ser felizes, tenho a certeza. Os nossos amigos verdes estavam confortavelmente sentados no bolo dos noivos, que aqui o cortam. Sabiam que ao cortarem o bolo, quando a faca chegar ao fim da primeira fatia, o primeiro que conseguir pisar o outro vai ser quem manda lá em casa? Ganhou o J., mas a K. queixa-se de batota. Os casamentos são muito mais simples. Os presentes são entregues na recepção, são muito mais simbólicos que os nossos e muitas vezes com muito mais significado. Não há o tédio das fotos com toda a gente, em todas as combinações possíveis e imaginárias...

Casamento passado, meio da viagem à vista. Seguimos para Hammenlina. A casa do mais recente casal é nesta cidade entre Tampere e Helsínquia. Vidas simples, ela de bicicleta depressa chega ao emprego. Mais lagos harmonizam a vida deste pacato povo. Este da imagem é mesmo junto à cidade, dissimulada com árvores. Apetece mergulhar...


Apetece ter ali uma casa, um refúgio. Talvez até um spa, onde apenas o olhar nos massajaria...

Correr até apetece, quando se têm parques a perder de vista, castelos de vidas outrora cor de rosa a servir de pano de fundo e ali tão perto da vida do dia a dia...


Último dia, Helsínquia. Apenas numa fugida de pouco mais de uma hora, trouxe a agitação indesejada do casal sobre esta cidade... Posso garantir que é no mínimo 10x menos stressante que Lisboa. Alguns presentes, o íman para o frigorífico (um viking em madeira, queridíssimo). Uma ou outra foto. A desculpa que não consegui ver tudo, tenho de voltar. Tenho lá amigos à espera. Eles também me têm cá.


Um desafio: trazer uma recordação da qual ninguém gostou. Basta oferecer salmiakki. Uma goma preta, não doce, feita com licor de alcaçuz e cloreto de amónio... Não faz mal mesmo, é que eu gosto muito! Querem um?

segunda-feira, junho 25, 2007

Próxima paragem: Finlândia

É já 6ªfeira que vou até à Finlândia, a um casamento. Acho que nem eu própria acredito. A minha amiga K., que infelizmente não vejo desde o Erasmus, já lá vão 5 anos, vai casar. Melhor de tudo, consegui fazer com que ela ache que eu não vou ao casamento, por isso vai ser surpresa. Tanto que até eu ainda nem acredito, mesmo, que vou!

Lagos, aqui vou eu!...

segunda-feira, abril 23, 2007

Sacos de Plástico

Dão jeito não dão?
Mas sabiam que por ano os supermercados dão 2 000 toneladas, sim, leram bem, 2 000 toneladas de sacos de plástico aos seus clientes. Ora provavelmente a maioria ainda não será reciclado devidamente, talvez muito por culpa do grau de civilização em cidadania que por cá teima em crescer.
Finalmente começa-se a ver o pagar um preço simbólico pelos sacos, mas pelo que eu vejo a maioria das pessoas paga e pronto, não se preocupando muito com o porquê. A meu ver, não é só impor e pronto, há que alertar.
Mas depois é muito fácil ouvir que se estivéssemos na Alemanha ou na Suiça ou afins, que nada era assim. E não é, mas tudo tem de partir das pessoas, da cultura das massas.
Uma das coisas que trouxe da Alemanha do meu Erasmus foi o saco de pano que comprei no supermercado, pois lá é só que se usa. E agora vou com ele ao Pingo Doce do meu prédio às compras. Às vezes pensamos que não é por eu levar um saco de plástico que o cântaro vai à fonte, mas se pensarmos neste valor das 2 000 toneladas, se calhar a coisa já pia de outra forma.

Tentem arranjar alternativas, também o esforço não é nenhum!

quarta-feira, abril 11, 2007

Pérolas

Lembram-se desta?



Pois eu lembro. Nem que seja pelo cantar em turco que só faz é rir qualquer um. "Shishirip shishirip" e afins, muah muah... E se fez sensação, oh se fez... Não me digam que nunca vos apanharam nem no canto mais resguardado a fazer muah muah...

Pois eu tenho aqui a fazer a confissão, não tem muito a ver, mas eu tenho assim uma tendência para gostar do estilo árabe... Eh pá, não sei... Tenho, "prantes"!

Mas esta recordação ainda tem outra coisa por trás, também me faz lembrar um dos aspectos do meu Erasmus. É que na minha residência havia muitos turcos e ao que parece o Tarkan (que é o moço do muah muah) é o ídolo nacional lá da terra. E eu como tinha lá dois ou três turcos no meu andar da residência, aprendi estas coisas importantes e ouvi mais músicas do moço. E agora nem sei porquê lembrei-me de procurar no youtube e de partilhar convosco. E aqui fica outra música que acho graça, do Tarkan. Chama-se Kuzu Kuzu e esta é a versão acústica. Os olhos dele são bonitos, são... Já agora, era um dos "ilustres desconhecidos" que publiquei aqui.

quinta-feira, março 01, 2007

Aachen: 5 anos depois


Já foi há 5 anos, ainda a cheirar a discussão do projecto, que fui a caminho de Aachen para uma das melhores experiências da minha vida. Não há palavras, Aachen está no meu coração!...
Como o tempo passa!