Estou de volta!!

A Catedral é muito bonita! Doces mesmo doces.
A conferência foi muito produtiva! Contactos e novas ideias, vamos por mãos à obra. Ah, e ainda a recordação que a nossa organização em terras lusas foi das melhores!
Agora descansar...
Não há "melhor vinho" que o Alentejano...
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10:44 da tarde
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Labels: desespero científico, Viagens
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1:01 da tarde
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Labels: desespero científico
E que vai falar maravilhas da investigação na Europa. Então Portugal, que é o top dos tops... É que de facto os nossos padrões de vida para quem quer ser investigador são óptimos, são seguros, garantem emprego logo de seguida ao doutoramento. É quase como um paraíso fiscal mas neste caso sendo paraíso investigacional...
Estas políticas de atirar areia para os olhos cansam-me. Se em vez de andar com estas conversas e com programas de parcerias com os melhores, olhassem para as pessoas que cá passam o couro e o cabelo para conseguirem viver com as posições precárias que têm, faziam muito melhor.
Visto no Expresso online. Comentado logo de seguida.
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11:02 da manhã
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Labels: desespero científico, Livro de Reclamações
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9:49 da manhã
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Labels: desespero científico
Portanto diz que o artigo está acabado e agora estou a preparar um seminário que vou dar sexta-feira. Diz que alguém (vamos a ver) quer ouvir-me falar durante 1 h. Estou a tornar-me importante (ou não, mas não vale a pena estragar o momento, não é verdade?). Também tenho uns artigos para rever e mais umas coisinhas (-onas).
E ainda estou "desempregada"...
Nota: ainda estou no Alentejo, regresso amanhã à civilização. E portanto irei estar mais atenta ao blog e aos vossos tascos!
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6:10 da tarde
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Labels: desespero científico
Correu bem! Mas isto com o tempo as pessoas começam a ganhar defesas, experiência e à vontade para apresentar. E depois aparecem montes de ideias para fazer coisas novas!
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3:47 da tarde
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Labels: desespero científico
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11:53 da manhã
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Labels: desespero científico
A nossa cintura continua apertada num buraco pertinho do último, desde que este governo tomou posse. Provavelmente assim irá continuar até final deste mandato. Ora todos sabemos que apertamos na cintura, mas a gordura vai para algum lado. Ou seja, neste caso o dinheiro. É certo que a economia não é de efeitos imediatos, mas também onde está sequer o primeiro efeito? O desemprego continua a subir, continuamos com impostos elevados, temos uma taxa de pagamento de contribuições que sobe a cada dia (ontem tinha 100 pessoas à minha frente para pagar a segurança social, inédito!), os preços de tudo sobem de dia para dia mas os ordenados parece que estão sempre iguais. E ainda por cima deste ambiente de miséria, em que o sentimento de tristeza é elevado, nós ainda somos um povo muito acomodado, pouco dado à mudança e ainda menos dado a reclamar. "Para quê? As coisas continuam iguais!" Já se diz ao tempo que a união faz a força e se assim for, podemos mudar várias coisas. Se bem que não há quem mude a escória que brinca ao fazer leis. Fazem-se leis para calar bocas, mas que são sempre dúbias e descabidas. Deixam sempre alguém sem saber o que fazer ou até basicamente servem para inglês ver, dado que os buracos de fuga são enormes (veja-se o exemplo recente da redução de imposto aos serviços prestados por ginásios).
Da parte que me toca e uma vez recém-doutorada, gostava de esclarecer coisas que não passam cá para fora. Fala-se dos programas para doutorados, de emprego científico, de mais bolsas de doutoramento, mas "esquece-se" de explicar o que isso significa na prática.
A maioria dos doutorados continua a sua vida a usufruir de mais bolsas, as pós-doc, assim sem termo. Ser bolseiro é do pior que há. Não há regalias nenhumas: se ficarmos no desemprego não há direito a subsídio de desemprego. A segurança social a que temos direito é apenas o seguro social voluntário, que é o mínimo dos mínimos (20% do salário mínimo nacional) que deve servir apenas para a manutenção do nosso número por aqueles senhores tão trabalhadeiros que estão lá arduamente nos serviços da segurança social. Não temos subsídio de refeição, 13º mês, subsídio de férias. As bolsas têm o mesmo valor há anos, nem um aumento abaixo da inflacção tiveram.
Tudo istoleva à questão para quê mais bolsas? Só para aumentar o número de doutorados, mas para no fundo se estarem a cagar (desculpem o termo) com o que lhes acontece. Não há emprego científico assim como eles apregoam. Tenho colegas meus de curso que ficaram no estrangeiro e já acabram doutoramentos com médias de curso mais baixas que a minha e que já têm empregos óptimos, nas áreas deles. Até os procuram. Cá há um tachinho entre o governo e as empresas, que por fora dizem uma coisa, mas por dentro é tudo da mesma espécie podre. Não há investimento em investigação como deve ser. Ninguém está para receber uma pessoa que anda para lá a fazer umas perguntas e que só ao fim de 2 anos começa a ter uns resultados giros. Não há tempo nem dinheiro (que são trocos, mas se forem para o bolso deles é muito melhor).
Investe-se numa ou duas áreas da moda e faz-se uma ou outra parceria com universidades estrangeiras de renome e a coisa está feita. Mas depois a parceria quase nada dá para fazer. Veja-se o caso de uma conhecida que foi 8 meses para Boston (casa do MIT) e que lhe foi recusada ao abrigo da parceria que foi feita com o MIT financiar a participação dela num grupo de investigação lá. Porque aquilo SÓ serve para fazer mais uns doutorados.
As áreas da moda, na biomedicina e afins são giras e tal, mas há muito mais investigação neste planeta. Há coisas tão simples que um aluno de licenciatura pode fazer por uma empresa que não vos passa pela cabeça, muito menos pela cabeça dos empresários, infelizmente.
E por fim, queria aqui apenas falar um pouco do processo de candidatura a bolsas/doutoramentos. Mas em vez de se aumentar o número de bolsas, a meu ver o interesse seria de facto seleccionar candidaturas sólidas, com temas de relevo para o país. Com aplicação. E os candidatos melhores não são os que têm melhores médias. Mas como não há entrevistas, fica-se pelos números.
Afinal se o governo nos vê a todos como números, sem vida e sem sentimentos, quem são os doutorandos no meio de 10 milhões?
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11:26 da manhã
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Labels: Crónicas Pessoais, desespero científico
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1:04 da manhã
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Labels: desespero científico
(Juro que escrevi o título assim e queria dizer Carnaval Molhado. Mas 2 em 1 é muito mais giro.)
Dado que:
- É Carnaval e está um tempinho de lareira.
- Estou em preparação para o PhD (já acabei a apresentação, agora estou em relax)
Decidi começar a planear as viagens que se aproximam. A correr bem, começamos do mais perto para o mais longe. Vila Real, Lyon (França), Boston + NY (USA) e Argentina. Há a hipótese de ir a Moçambique, mas se calhar fica para outro ano, que não há tempo e tempo (€) e .
Eu acho que tinha jeito para ter uma agência de viagens. Isto bem pensado conseguem-se umas pechinchas! Fim do mundo, aí vou eu!
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5:43 da tarde
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Labels: desespero científico, doutoramento, Viagens
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2:09 da tarde
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Labels: desespero científico
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12:30 da tarde
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Labels: desespero científico
3 anos e meio de trabalho têm de ser rigorasamente contados em 30 min de fama. Ou deslize, conforme queiram.
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2:45 da tarde
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Labels: desespero científico
A semana e meia da discussão do Doutoramento, estou com gripe. Só faltava mesmo isto, não é verdade? Depois espero um milhão de recompensas por toda a ansiedade, nervosismo e vírus. Pronto, não estou muito nervosa, estou de ânimo leve até. Valham-me a mile uma coisas que tenho para fazer até lá.
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11:55 da manhã
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Labels: desespero científico
Hoje começa um mês (mais coisa, menos coisa) assim, como diria, louco e também decisivo. Fingers crossed and deep breath.
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9:36 da manhã
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Labels: desespero científico, doutoramento
Sem dúvida alguma, a cebola picada congelada. Tenho dito.
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1:37 da tarde
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Labels: desespero científico, Excêntricos
O nevoeiro lá fora parece aconchegar-me. Deixo o frio dele preso por trás da janela e agasalho-me no conforto de casa. A luz do candeeiro ao lado alcança as páginas do livro que folheio com sofreguidão. Até imagino o barulho envolvente de uma lareira ali ao lado, quente. O fogo é tão belo quando domado, quando apenas aquece as almas enregeladas por um Outono quase em despedida. Algum frio do qual rabujamos, mas que no fundo nos incentiva ao serão caseiro e quente. Uma chávena de chocolate quente fumega na mesa de apoio, o jornal ficou esquecido aberto numa página de interesse. Lá vem o gato aninhar-se ao colo, pedindo secretamente umas festas, que ansiamos dar ao mínimo vislumbre dele. E aninhamo-nos, já meio confundidos, no sofá, quando um doce barulho de chuva bate à janela, invejosa deste quadro tão belo.
Nota: Era tão bom, não era? Mas aqui escrevem-se páginas de tese... Assim quase ao desbarato.
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5:03 da tarde
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Labels: desespero científico, Momentos
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3:11 da tarde
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Labels: desespero científico, o meu cantinho
Se x for uma variável binária que toma o valor de 1 se está a chover e o valor zero se não está, e y for uma variável binária que toma o valor de 1 caso eu meter o nariz à porta da rua, e zero caso contrário, então inveriavelmente eu vou querer que x + y =1.
Tenho de sair, portanto vai parar de chover.
(Intempéries de escrita contininuada sobre o PhD).
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10:20 da manhã
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Labels: desespero científico
Ontem alguém decidiu rectificar o tempêro da minha vida profissional actual... Ao que parece, a pressão da panela foi aumentada. Vamos ver se no final fica tenra, saborosa e de chorar por mais.
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11:53 da manhã
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Labels: desespero científico