3ª paragem: Karlovy Vary

Karlovy Vary ou Carlsbad é uma cidadezinha termal, no meio de um vale e banhada por dois rios que formam um T: o Tepla e o Ohre (com uma falta de acentos malucos que os Checos usam). Fica muito próxima da fronteira alemã e de Praga chega-se facilmente de BUS em 2h 15 min. Para tal, aconselho a Student Bus. Por pouco mais de 5 € levam-vos, dão um filme e dão café e ainda vendem chocolates! Os rio permitem que a rua engalanada tenha pontezinhas de um lado para o outro. No Inverno deve ser de querer lá estar de sorriso na cara! Vi por acaso há pouco tempo uma comédia romântica com a Queen Latifah, penso chamar-se Last Holiday, em que KV era o local das filmagens e no Inverno. Delicioso.

A primeira paragem foi subir até à Torre Diana, um dos pontos mais elevados e mesmo junto a KV. Para cima fomos de funicular, pois já não havia forças para a caminhada. Essa foi apenas feita no caminho de regresso.

Esta é uma das vistas, que se estende ao ângulo de 360º.

Já cá em baixo, chega-se às costas do Grand Hotel Pupp. Não conhecem? Eu apresento. Além de ter sido a estadia no filme da Queen Latifah, outro filme que quase todos conhecem foi aqui filmado. 007 Casino Royale. Sim sim! O Casino & Hotel do filme supostamente localizados em Montenegro afinal eram o Hotel Pupp. E lá dentro, posso dizer-vos, é mesmo digno de 007. Pelas tuas muitos restaurantes tinham fotos com os VIPs, nomeadamente o Craig. Ir lá tomar um copo depois do jantar é acessível, por isso recomendo.

Sendo a cidade termal, deixem-me dizer que tem 14 fontes a várias temperaturas entre 30 e 70ºC, com vários caudais e algumas delas com gás (CO2). Daí que hajam muitos Spas, públicos e privados. Nesta foto vemos as galerias junto a um deles e onde estavam localizadas umas 4 fontes.

A vista nocturna podia ser melhorada com mais luzes, já que esta cidade é tão bonita. Além disso, não há ninguém nas ruas e para jantar não vão pelos nossos horários ou arriscam-se a ter a cozinha fechada. Uma vez que a cidade tem uma enorme afluência russa de bem, os preços de tudo são mais elevados do que em Praga.

No segundo dia fomos ao Spa, mais propriamente ao Spa V, ao fundo na foto. Fomos fazer um tratamento de rosto e uma massagem de relaxamento. Que desilusão! A lama na cara supostamente devia estar quente, estava fria. Mas o pior mesmo foi a massagem! Cenário: 45 min, muita luz, divisão fria, com passagem de várias pessoas, rádio a dar os hits dos anos 80 bem alto, um despertador a contar o tempo e as mãos da mulher que apenas fez festinhas e espalhou óleo. Nem um músculo foi massajado como deve ser. Se lá forem das duas uma: ou não vão a Spas ou vão a privados pois os preços não variam muito e aí supõe-se um massagista verdadeiro!

Eu não disse que havia russos?

Ah, tradicional de KV é uma das bebidas da República Checa. A Becherovka, aqui em primeiro plano. Se querem experimentar, força, mas não digam que eu não avisei. Na República Checa mais vale aproveitar a beber Pilsners...

Uma vista final de KV... É mesmo queriducha, dá vontade de apertar!

Próxima e última paragem: Praga.