Relatividade
Um dia destes de manhã dirigia-me para um dos meus locais de trabalho e tarefa árdua que é andar metida no trânsito, vou a reparar nas pessoas e carros que me rodeiam. Um dos escapes preferidos é ver quem vai atrás de mim, sorrateiramente, pelo espelho retrovisor. Isso vale-me ver demasiadas vezes dedos no nariz, uns mais profundos que outros. Mas voltando ao assunto deste post. Nesse dia atrás de mim ia uma rapariga com um equipamento daqueles que parecem uns auscultadores mas que depois têm uma zona farfalhuda e com pelinho quente nas orelhas. Estava frescote, mas não estamos no frio polar, raios. O meu casaco de Inverno cá em Portugal serviu para o Verão finlandês que conheci devido a ter ido ao casamento da K. Ou seja, eu ali a considerar que a miúda era uma maluquinha, mas estava afinal a cuspir no prato de onde já comi (para parafrasear o Nuno Gomes em conversa de amigos com o Jesualdo Ferreira). É tudo relativo e se calhar o aquecimento global também e a recessão económica. Nós é que não estamos no referencial devido.
Nota: desculpem-me o devaneio.
6 comentários:
Hello "Wed",
Pois és capaz de ter razão. Eu também me ria dos "bifes" no Algarve, em pleno inverno andarem de sandália e meia-branca (ok, sobre este "mix" continuo a rir-me) e não perceber como é possivel e andei em África, no inverno deles, de chinelinho e calçonete!!! Enfim....é tudo relativo.
Quanto ao pessoal que "coça o cérebro" como se não houvesse amanhã...é pá, fora os momentos em que se vê umas caras giras, esse é o ponto alto de qualquer fila de trânsito!!! Mas o pessoal julga que não se vê de fora para dentro do carro? Já cheguei a oferecer um garfo a um gajo, tal era a dificuldade que ele estava a ter...AHAHAHAHAH
BEIJOS
tudo é uma questao de perspectiva.
Curiosamente esse é um passatempo porreiro do qual também me ocupo, quando estou efectivamente acordado (sim, porque por vezes o carro chega ao trabalho sozinho, o cpu liga-se sozinho, há diversos emails que se auto respondem e, vê bem, até o pequeno almoço me entra pelo estômago adentro). Aliás, agora tenho um carro que tem uma forte luz de travão, que me permite que em plena escuridão da fila de trânsito observe pelo retrovisor grunhos a tirar macaquinhos, a abrir cuidadosamente o vidro com a mão não conspurcada e a sacudir alegremente o cocó nasal.
Porreiro pá.
Devia ser novo e queria estrear lol
Pronto.. tá frio pois tá, mas nada demais, ainda n usei nem luvas nem cachecol! Há quem goste de exagerar
É o que eu digo, há gente para tudo.
Uma vez olhei pelo retrovisor quando estava em pára arranca no Porto e reparei que o condutor do carro que me seguia estava a aproveitar para treinar uns acordes na sua guitarra. Rezei que ele distraidamente não carregasse no pedal errado e não me batesse e jurei nunca mais olhar pelo retrovisor em modo coscuvilhice. Há com cada maluco!
Enviar um comentário