quarta-feira, maio 23, 2007

O lançar da primeira pedra de Roseta


Não sei bem por onde começar, se por uma visão actual da interpretação da política nacional ou se pelas recentes manobras de diversão política. Há coisas fantásticas e uma delas é a panóplia de artistas que se fazem passar por políticos, por guiar o destino do nosso canto. Não sei quem é que ainda é capaz de acreditar em algo que seja que tenha o rótulo "política nacional", quando basicamente aquilo que o país é é um espelho dos nossos governantes. Só dois pequenos exemplos são a suspensão de um professor, provavelmente bem licenciado, por conjecturar uma piadinha sobre a licenciatura do nosso "pobre" (e também ele afectado pelo síndroma da gaffe) PM. O outro exemplo é que os portugueses aprendem depressa com estes bons exemplos e assim só de uma manobra rápida 1/3 das pessoas com baixa por doença afinal (correspondendo a 15 000) não estavam assim tão mal.

Bem, mas outra coisa que parece não largar a ribalta neste país são as eleições. Confesso que ainda voto na terrinha, apesar de neste momento ter sido adoptada por Lisboa. E cá está agora o centro da questão. Mais um que não se aguentou e mais um acto eleitoral. Quando é que nos vão deixar em paz? Lá volta a questão das leituras políticas, vamos andar a ouvir inúmeras vezes que o resultado de Lisboa ou traduz ou não traduz o panorama nacional e que estamos muito tremidos e quando menos esperamos ainda temos umas novas eleições à porta.

Mas no meio deste remoínho e pantanal desgraçado, surge a braço de ferro o cada vez mais na moda independente. À parte do Carmona, que anda muito dividido na sua recandidatura, temos uma mulher de armas e bagagens na calha. E o que gosto de mulheres assim. Já não me rejo por cores, acho que perdeu o sentido no meio de valores patrióticos perdidos.

Ganhou a batalha da data da eleição, acho grave arrumarem-se candidatos com golpes baixos. Se os portugueses lisboetas vão estar de férias? Talvez. Mas para eleições estão sempre, por isso venha o boletim.

A pedra está lançada, apenas faço uma pequena nota, a roçar o insignificante. Da Roseta esperamos uma nova visão, o descobrir da chave que mude o rumo desta câmara. Que dê cartas no mundo da política, que dê crédito ao futuro, que devolva sorrisos a quem anda na rua, que seja uma descoberta para Lisboa. A Pedra está lançada, venha o boletim, definitivamente!


1 comentário:

Anónimo disse...

Roseta, filha, se eu fosse lisboeta... não votava em ti!!! Mas fica descansada, também não votava no macambuzio que o teu partido escolheu como seu representante... aquele estilo janota e sorriso "slick", cheira-me a esturro... mais um com a mania de que é "tecnocaca"... perdão..."tecnocrata"... mas eu tiro-te o chapéu... ("quer se dizer"...eu até tirava, mas eu não gosto de me ver com eles, fico com a cara tipo bolacha maria, redondinha que nem um queijo da serra...e eu odeio queijos) és a única mulher com "tomates" na CML... já vi que as sondagens te deixam num honroso 4 lugar... da-lhe com a alma que ainda chegas a 3º e abres a bela da garrafinha de champanhe e levas para casa a tacinha mais pequenina... deixo-te um conselho, usa-o bem: "só haverá igualdade entre homens e mulheres, quando uma mulher ocupar um lugar verdadeiramente grande e não for demitida pela sua verdadeiramente grande...incompetência"... digam lá que isto não é...verdadeiramente verdade? Já pareço o Paulo Bento, com a sua "tranquilidade"..."tranquilidade"..."tranquilidade"... Obrigado...Obrigado...Obrigado