O lançar da primeira pedra de Roseta
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Não sei bem por onde começar, se por uma visão actual da interpretação da política nacional ou se pelas recentes manobras de diversão política. Há coisas fantásticas e uma delas é a panóplia de artistas que se fazem passar por políticos, por guiar o destino do nosso canto. Não sei quem é que ainda é capaz de acreditar em algo que seja que tenha o rótulo "política nacional", quando basicamente aquilo que o país é é um espelho dos nossos governantes. Só dois pequenos exemplos são a suspensão de um professor, provavelmente bem licenciado, por conjecturar uma piadinha sobre a licenciatura do nosso "pobre" (e também ele afectado pelo síndroma da gaffe) PM. O outro exemplo é que os portugueses aprendem depressa com estes bons exemplos e assim só de uma manobra rápida 1/3 das pessoas com baixa por doença afinal (correspondendo a 15 000) não estavam assim tão mal.
Bem, mas outra coisa que parece não largar a ribalta neste país são as eleições. Confesso que ainda voto na terrinha, apesar de neste momento ter sido adoptada por Lisboa. E cá está agora o centro da questão. Mais um que não se aguentou e mais um acto eleitoral. Quando é que nos vão deixar em paz? Lá volta a questão das leituras políticas, vamos andar a ouvir inúmeras vezes que o resultado de Lisboa ou traduz ou não traduz o panorama nacional e que estamos muito tremidos e quando menos esperamos ainda temos umas novas eleições à porta.
Mas no meio deste remoínho e pantanal desgraçado, surge a braço de ferro o cada vez mais na moda independente. À parte do Carmona, que anda muito dividido na sua recandidatura, temos uma mulher de armas e bagagens na calha. E o que gosto de mulheres assim. Já não me rejo por cores, acho que perdeu o sentido no meio de valores patrióticos perdidos.
Ganhou a batalha da data da eleição, acho grave arrumarem-se candidatos com golpes baixos. Se os portugueses lisboetas vão estar de férias? Talvez. Mas para eleições estão sempre, por isso venha o boletim.
A pedra está lançada, apenas faço uma pequena nota, a roçar o insignificante. Da Roseta esperamos uma nova visão, o descobrir da chave que mude o rumo desta câmara. Que dê cartas no mundo da política, que dê crédito ao futuro, que devolva sorrisos a quem anda na rua, que seja uma descoberta para Lisboa. A Pedra está lançada, venha o boletim, definitivamente!
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1 comentário:
Roseta, filha, se eu fosse lisboeta... não votava em ti!!! Mas fica descansada, também não votava no macambuzio que o teu partido escolheu como seu representante... aquele estilo janota e sorriso "slick", cheira-me a esturro... mais um com a mania de que é "tecnocaca"... perdão..."tecnocrata"... mas eu tiro-te o chapéu... ("quer se dizer"...eu até tirava, mas eu não gosto de me ver com eles, fico com a cara tipo bolacha maria, redondinha que nem um queijo da serra...e eu odeio queijos) és a única mulher com "tomates" na CML... já vi que as sondagens te deixam num honroso 4 lugar... da-lhe com a alma que ainda chegas a 3º e abres a bela da garrafinha de champanhe e levas para casa a tacinha mais pequenina... deixo-te um conselho, usa-o bem: "só haverá igualdade entre homens e mulheres, quando uma mulher ocupar um lugar verdadeiramente grande e não for demitida pela sua verdadeiramente grande...incompetência"... digam lá que isto não é...verdadeiramente verdade? Já pareço o Paulo Bento, com a sua "tranquilidade"..."tranquilidade"..."tranquilidade"... Obrigado...Obrigado...Obrigado
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